Ucrânia. UE disponibiliza 110 milhões em ajuda humanitária adicional
A União Europeia (UE) vai disponibilizar 110 milhões de euros adicionais em ajuda humanitária para apoiar os ucranianos afetados pela guerra causada pela invasão russa, tanto no país como na Moldova, dados os "novos desafios" causados pelo inverno.
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Mundo Ucrânia
A informação foi hoje divulgada pela Comissão Europeia, que em comunicado indica que, "enquanto a guerra da Rússia contra a Ucrânia prossegue, a situação humanitária no país continua a ser terrível", sendo que "o início do inverno coloca novos desafios às comunidades já vulneráveis afetadas pela guerra".
"Por conseguinte, a Comissão atribui 110 milhões de euros de ajuda humanitária, dos quais 100 milhões de euros se destinarão a operações na Ucrânia e 10 milhões de euros a apoiar os refugiados ucranianos e as comunidades de acolhimento na Moldova", acrescenta a instituição.
Este novo financiamento visa apoiar os parceiros humanitários da UE a prestar serviços essenciais como assistência financeira, alimentos, água, abrigo, cuidados de saúde, apoio psicossocial e proteção.
Desde fevereiro de 2022, data de início da invasão russa do país, a Comissão Europeia atribuiu 843 milhões de euros a programas de ajuda humanitária para ajudar os civis afetados pela guerra na Ucrânia, montante que inclui 785 milhões de euros para a Ucrânia e 58 milhões de euros para os refugiados que fugiram para a vizinha Moldova.
Depois de, no inverno passado, a Rússia ter atacado as infraestruturas energéticas da Ucrânia, a UE quer também "dar prioridade ao apoio energético de emergência, mobilizando mais 84 geradores de eletricidade das suas reservas estratégicas rescEU", adianta Bruxelas na nota de imprensa.
Ao todo, mais de 5 mil geradores de energia foram enviados para a Ucrânia através do Mecanismo de Proteção Civil da UE.
Além disso, a UE está a coordenar doações do setor privado para fornecer equipamento energético crucial à Ucrânia, dado o aproximar do inverno.
A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial.
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