EUA mobilizam mais 300 soldados no Médio Oriente para evitar escalada

Os EUA vão mobilizar mais 300 militares no Médio Oriente, para evitar uma escalada regional do conflito entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas e proteger as suas próprias forças, adiantou hoje o Departamento de Defesa norte-americano.

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© Kevin Dietsch/Getty Images

Lusa
31/10/2023 19:26 ‧ 31/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel

O porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder, garantiu hoje, em conferência de imprensa, que nenhum elemento desse contingente terá como destino Israel.

O grupo viajará desde as suas bases nos Estados Unidos até a área de atuação do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), que atua no Médio Oriente, Ásia Central e partes do sul da Ásia.

Pat Ryder observou que estas tropas adicionais fornecerão reforço em termos de eliminação de dispositivos explosivos, comunicações e outros elementos de apoio às forças já na área.

O Pentágono não especificou o destino destes militares, explicando apenas que o seu objetivo é apoiar os esforços de dissuasão e apoiar a proteção do contingente norte-americano, noticiou a agência de notícias Efe.

O anúncio de hoje soma-se ao feito em 26 de outubro, sobre a mobilização de 900 militares.

Desde 17 de outubro, segundo o porta-voz do Pentágono, os Estados Unidos e as forças da coligação registaram 16 ataques no Iraque e 11 na Síria, principalmente com 'drones' e foguetes, que causaram ferimentos em pelo menos 21 soldados.

Também hoje, o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, conversou com o seu homólogo israelita, Yoav Gallant, para receber as mais recentes atualizações sobre a ofensiva israelita em Gaza.

Lloyd Austin reiterou a importância destas operações respeitarem as leis da guerra, protegendo "as vidas dos civis inocentes" e a necessidade de entrada de ajuda humanitária em Gaza.

O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

Leia Também: Confirmado ataque a campo de refugiados e morte de comandante do Hamas

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