Apresentados na segunda-feira a um juiz de instrução, foram indiciados por associação criminosa terrorista e por cumplicidade em homicídio relacionado com o ataque, tendo ficado em prisão preventiva, segundo informação disponibilizada pela Pnat à agência de notícias France Presse (AFP).
Um dos suspeitos de cerca de 40 anos, que "vive em França há quase 20 anos", "contesta formalmente" as acusações, garantiu o seu advogado à AFP.
"Não tem nada a ver com o ataque. O agressor é um amigo que conhecia há muito tempo, em quem não via qualquer sinal de radicalização. Nunca poderia ter imaginado tal ato", disse Souleymen Rakrouki.
Os advogados do outro cidadão tunisino com cerca de 50 anos não quiseram comentar.
Segundo a Pnat, as investigações continuam a averiguar as ligações dos dois homens a Abdesalem Lassoued, um tunisino radicalizado de 45 anos, que terá matado os dois cidadãos suecos.
O ataque ocorreu perto do centro de Bruxelas pouco antes de um jogo de futebol entre a Bélgica e a Suécia e teve como alvo os adeptos suecos.
O alegado agressor, que há mais de um ano era alvo de um pedido de extradição da Tunísia, foi morto a tiro em 17 de outubro pela polícia belga.
Em Paris, foi aberta uma investigação em 17 de outubro, na sequência de informações "transmitidas pelas autoridades judiciais belgas", informou a Pnat.
Quatro pessoas "provavelmente ligadas ao autor do ataque" foram detidas na quinta-feira em Loire-Atlantique, Maine-et-Loire e na região de Paris.
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