Um vídeo que mostra o momento em que o hospital Al-Ahly Arab, na Faixa de Gaza, foi atingido por um ataque aéreo foi divulgado na rede social X (antigo Twitter). Pelo menos 500 pessoas morreram no ataque, que causou ainda centenas de feridos.
O ataque foi condenado por vários líderes e entidades mundiais e foi apelidado de "horrível", "brutalidade sem precedentes" e "um crime de guerra selvagem".
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, classificou como "horrendas e chocantes" as mortes de "centenas de inocentes".
O alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, exigiu que se esclareça claramente a responsabilidade pela explosão. Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar "horrorizado" com o assassínio de centenas de civis palestinianos no ataque a um hospital em Gaza.
Por sua vez, o presidente dos EUA, Joe Biden, expressou "as suas mais profundas condolências pelas vidas inocentes perdidas na explosão".
O primeiro-ministro israelita recusou de imediato a responsabilidade do ataque e salientou que "foram terroristas bárbaros" que cometeram o crime. "Após verificação cuidadosa", o Exército de Israel reforçou a ideia de que a explosão no hospital de Gaza não foi causada por fogo israelita, mas por foguetes da Jihad Islâmica, que negou estas acusações.
O hospital servia de abrigo a famílias na sequência de contínuos bombardeamentos israelitas em Gaza. A maior parte dos feridos serão mulheres e crianças.
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