"Pedimos para permitir a entrega urgente de alimentos e medicamentos ao nosso povo na Faixa de Gaza, mas Israel recusou", afirmou al-Sheikh numa mensagem publicada na conta pessoal na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, em que apelou à ajuda internacional para se pôr cobro ao conflito desencadeado sábado com a ofensiva lançada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
"Apelamos às instituições humanitárias internacionais e à comunidade internacional para que intervenham urgentemente para pôr termo à agressão, permitir a entrada de material de ajuda e restabelecer a eletricidade da água, uma vez que a Faixa de Gaza enfrenta uma grande catástrofe humanitária", sublinhou.
Na terça-feira, Al-Sheikh afirmou que a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) está em "contactos intensos" com os líderes internacionais para "parar imediatamente a guerra devastadora".
"A direção palestiniana, encabeçada pelo Presidente [da Autoridade Nacional Palestiniana -- ANP, Mahmood Abbas, também conhecido por] Abu Mazen, esteve e continua a estar em contactos intensos com todos os líderes mundiais para pôr imediatamente termo a esta guerra devastadora", afirmou.
Segundo Al-Sheikh, o objetivo dos contactos é o de "parar a cascata de derramamento de sangue, a destruição de cortar a respiração e as deslocações forçadas".
"A liderança [palestiniana] apela à entrega de alimentos de emergência e de material médico à Faixa de Gaza", prosseguiu o secretário do Comité Executivo da OLP na conta pessoal na rede social X.
Israel, que impôs um cerco total à Faixa de Gaza e cortou o abastecimento de água, combustível e eletricidade, confirmou até agora mais de 1.200 mortos e 3.700 feridos desde o início da ofensiva do Hamas, lançada no sábado e apoiada pela Jihad Islâmica.
Do lado palestiniano, o ministério da Saúde local confirmou hoje que, em Gaza, os ataques da retaliação israelita provocaram 1.055 mortes e 5.184 feridos.
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