OLP acusa Israel de rejeitar pedidos de entrega de bens essenciais a Gaza

O secretário do Comité Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Hussein al-Sheikh, acusou hoje Israel de ter rejeitado os pedidos da organização para permitir a entrada de alimentos e medicamentos na Faixa de Gaza.

Exército israelita junto à Faixa de Gaza

© THOMAS COEX/AFP via Getty Images

Lusa
11/10/2023 13:40 ‧ 11/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"Pedimos para permitir a entrega urgente de alimentos e medicamentos ao nosso povo na Faixa de Gaza, mas Israel recusou", afirmou al-Sheikh numa mensagem publicada na conta pessoal na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, em que apelou à ajuda internacional para se pôr cobro ao conflito desencadeado sábado com a ofensiva lançada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).

"Apelamos às instituições humanitárias internacionais e à comunidade internacional para que intervenham urgentemente para pôr termo à agressão, permitir a entrada de material de ajuda e restabelecer a eletricidade da água, uma vez que a Faixa de Gaza enfrenta uma grande catástrofe humanitária", sublinhou.

Na terça-feira, Al-Sheikh afirmou que a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) está em "contactos intensos" com os líderes internacionais para "parar imediatamente a guerra devastadora".

"A direção palestiniana, encabeçada pelo Presidente [da Autoridade Nacional Palestiniana -- ANP, Mahmood Abbas, também conhecido por] Abu Mazen, esteve e continua a estar em contactos intensos com todos os líderes mundiais para pôr imediatamente termo a esta guerra devastadora", afirmou.

Segundo Al-Sheikh, o objetivo dos contactos é o de "parar a cascata de derramamento de sangue, a destruição de cortar a respiração e as deslocações forçadas". 

"A liderança [palestiniana] apela à entrega de alimentos de emergência e de material médico à Faixa de Gaza", prosseguiu o secretário do Comité Executivo da OLP na conta pessoal na rede social X.

Israel, que impôs um cerco total à Faixa de Gaza e cortou o abastecimento de água, combustível e eletricidade, confirmou até agora mais de 1.200 mortos e 3.700 feridos desde o início da ofensiva do Hamas, lançada no sábado e apoiada pela Jihad Islâmica.

Do lado palestiniano, o ministério da Saúde local confirmou hoje que, em Gaza, os ataques da retaliação israelita provocaram 1.055 mortes e 5.184 feridos.

Leia Também: Israelitas de Lisboa condenam mensagens de ódio na sinagoga do Porto

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas