Poucos pormenores foram revelados sobre o que aconteceu exatamente no evento em Ingolstadt, antes das eleições estatais de domingo. O partido disse que Tino Chrupalla, um dos seus dois líderes, foi hospitalizado na sequência do que chamou de "incidente violento", informou a agência de notícias alemã dpa. A agência de notícias alemã dpa informou que o partido não tinha informações pormenorizadas sobre o seu estado de saúde.
De acordo com o partido, o incidente ocorreu numa multidão pouco antes da sua intervenção.
Um comunicado da polícia emitido hoje à noite disse que Chrupalla teve de receber tratamento médico nos bastidores por volta das 16:30 e foi levado para um hospital, mas "não era evidente uma lesão óbvia naquele momento" sem acrescentar mais pormenores sobre o tratamento ou sobre o que se pensava ter acontecido.
A polícia está a investigar para determinar "as circunstâncias exatas deste incidente médico". O comunicado exorta as pessoas que tiraram fotografias e fizeram vídeos durante o evento a colocá-los à disposição da polícia.
Chrupalla, 48 anos, é um dos dois líderes do partido desde 2019. A outra líder é Alice Weidel.
A Alternativa para a Alemanha, conhecida pelo seu acrónimo alemão AfD, foi fundada em 2013, inicialmente com um enfoque contra os pacotes de resgate da zona euro. Ganhou força após a chegada de um grande número de refugiados e migrantes em 2015, e entrou pela primeira vez no parlamento nacional da Alemanha em 2017.
As recentes sondagens nacionais colocam-na em segundo lugar, com um apoio de cerca de 20%, muito acima dos 10,3% que obteve durante as últimas eleições federais de 2021. Na origem da subida estarão a reemergência da migração como principal questão política, a frustração com as políticas climáticas e energéticas do governo e a alta inflação.
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