O Governo de Estocolmo prevê dotar a polícia 2.500 câmaras de vigilância, mais mil do que os aparelhos que constam do plano inicial.
O ministro da Justiça, Gunnar Strommer, disse hoje aos jornalistas em Estocolmo que "este tipo de instrumentos" são fundamentais para reunir provas de eventuais crimes.
Strommer defende a importância de se conseguirem mais provas através de meios tecnológicos, e de vigilância através do recurso à Inteligência Artificia para o reconhecimento facial, identificação de matrículas de veículos.
Segundo o ministro, as medidas têm em conta "um contexto em cada cada vez menos pessoas falam com a polícia".
As reformas, cuja adoção ainda não têm data marcada, também contemplam a flexibilização para o uso de aparelhos voadores não tripulados (drones) por parte das autoridades.
A Suécia tem enfrentado nos últimos meses momentos de violência.
Em setembro, onze pessoas morreram na sequência de ferimentos de disparos de armas de fogo e uma mulher foi vítima de uma explosão num suposto caso de enfrentamento entre grupos armados ligados a redes de tráfico de droga.
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