De acordo com informações da estação somali Radio Shabelle, o carro armadilhado explodiu num mercado local, causando seis mortos - incluindo quatro civis - e danos materiais significativos.
As autoridades acreditam que o número de mortos aumente nas próximas horas.
O ataque ocorreu horas depois da explosão de dois carros armadilhados na cidade de Dhusamareb, capital da região de Galmudug e utilizada temporariamente pelo Presidente da Somália, Hasan Sheikh Mohamud, para coordenar as ofensivas militares contra o grupo 'jihadista' Al-Shebab.
Uma das explosões afetou a estrada que leva ao aeroporto de Dhusamareb, enquanto a segunda atingiu um posto de controlo na cidade, sem vítimas relatadas até ao momento, conforme noticiou o portal de notícias somali Garowe Online.
O Al-Shebab, ligado à organização terrorista Al-Qaida, assumiu a responsabilidade pelos ataques, que ocorrem quando as autoridades estão a mobilizar milícias locais para apoiar a segunda fase da ofensiva militar contra o grupo 'jihadista'.
A Somália exigiu recentemente o adiamento da retirada de 3.000 soldados da ONU que iam deixar o país no final de setembro, argumentando que a primeira fase das operações no centro do país não avançou conforme planeado, conforme noticiou o portal The Somali Digest.
A Somália aumentou as ofensivas contra o Al-Shebab nos últimos meses com o apoio de clãs e milícias locais, como parte de uma série de decisões tomadas pelo Presidente somali, que prometeu ao tomar posse colocar a luta contra o terrorismo no centro dos seus esforços para estabilizar o país.
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