A menina de apenas três anos que tinha sido baleada no dia 7 de setembro por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro, no Brasil, acabou por morrer, na manhã de sábado, devido à gravidade dos ferimentos.
O estado de saúde da menor, identificada como Heloísa Silva, era considerado gravíssimo, tendo sofrido uma paragem cardiorrespiratória na quinta-feira passada, conta o jornal Correio Braziliense.
Heloísa esteve internada durante nove dias em estado grave no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, na Baixada Fluminense.
Segundo a família, o pai, que ia ao volante, parou o veículo ao perceber-se da aproximação da viatura da Polícia Rodoviária Federal, no momento em que vinha a caminho do Rio de Janeiro de regresso a casa, em Petrópolis, local onde vive.
Os agentes fizeram vários disparos e a menina foi atingida por dois tiros - um na cabeça e outro na coluna.
No interior do veículo, estavam ainda a mãe de Heloísa, a irmã de oito anos e uma tia.
No primeiro depoimento à Polícia Civil, os polícias que efetuaram os disparos admitiram o crime, tendo dado conta de que estavam à procura de uma viatura igual à que perseguiram, que tem registo de roubo desde agosto do ano passado.
A PRF e o Ministério Público estão a investigar o caso da morte da menor.
Os agentes envolvidos na ocorrência foram afastados da corporação.
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