O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, vai ser submetido a uma cirurgia no quadril no próximo dia 29 de setembro, em Brasília, segundo confirmou o site brasileiro UOL.
A cirurgia deverá ser feita no hospital Sírio Libanês, onde Lula foi acompanhado nos últimos meses.
Note-se que esta cirurgia já era esperada, uma vez que tinha sido confirmada pelo Palácio do Planalto, contudo, acreditava-se que o procedimento só deveria ocorrer em outubro, tal como tinha adiantado o próprio presidente do Brasil, que não queria "parar" porque tinha muito "para fazer".
Ainda assim, as dores tornaram a operação uma certeza.
"Quero fazer a cirurgia porque não quero continuar sentindo dor. Ninguém consegue trabalhar com tanta dor o dia todo. Às vezes sinto que estou de mau humor e é visível que estou nervoso e desconfortável. Não quero me tornar a pessoa chata com quem ninguém quer conversar", disse Lula da Silva numa transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, em julho.
Segundo a imprensa brasileira, a data escolhida tem em conta o sofrimento do presidente brasileiro, mas também a sua intensa agenda.
Recorde-se que, em setembro, antes da cirurgia, Lula tem várias viagens internacionais: participará na cimeira do grupo dos 77 (G77) em Havana, em 16 de setembro, durante a escala que fará numa viagem a Nova Iorque para participar da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, nos dias 18 e 19. Antes de tudo isto, a partir de dia 7, deverá também viajar até à Índia, para a reunião do G20.
Lula da Silva já tinha explicado que sente dores permanentes no quadril e que os médicos lhe explicaram que se tratava de um problema na cabeça do fémur causado por artrose.
Durante a cirurgia e o tempo que precisará para se recuperar, o Brasil deverá ser governado interinamente pelo seu vice-presidente, Geraldo Alckmin.
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