Dois irmãos foram mortos, na terça-feira, à porta de um tribunal, na ilha de Porto Rico, por um homem com quem mantinham uma disputa legal e ordens de restrição.
Os irmãos, um homem e uma mulher, trabalhavam para uma empresa de segurança privada e iam ao tribunal na terça-feira, queixar-se de que o suspeito quebrara a ordem do tribunal para se manter afastado da família. Segundo explicou a procuradora Jessika Correa a um canal local, citado pela Associated Press, os dois lados estavam envolvidos num processo sobre uma propriedade na ilha.
O incidente ocorreu na cidade de Caguas, no norte do território. Uma televisão encontrava-se na zona, a preparar-se para entrar em direto, e as câmaras captaram o momento em que o repórter e outro homem ouviram os disparos e fugiram a correr do local.
Foram ouvidos pelo menos sete tiros, mas a polícia não confirmou o número certo. Inicialmente foi dito que uma pessoa tinha ficado ferida, algo que foi desmentido horas depois.
O atirador, cuja identidade não foi divulgada, foi detido poucos minutos depois no tribunal.
O comissário da polícia de Porto Rico, Antonio López, disse à imprensa que o caso está a ser investigado.
Apesar de ser uma nação, Porto Rico não é completamente independente, sendo um território ultramarino dos Estados Unidos (mas carecendo de representação parlamentar, um facto muito criticado no país quando faltam apoios e recursos em época de furacões).
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