Um tiroteio no sábado à noite num subúrbio de Washington D.C., a capital dos Estados Unidos, acabou com três mortos num cruzamento, além de quatro outros feridos.
O incidente ocorreu entre as 20 horas e as 21 horas, e agentes da polícia local já se encontravam próximos do local quando ouviram os disparos.
Dois homens e uma mulher foram declarados mortos no local, e quatro outras pessoas foram encaminhadas para uma unidade hospitalar, sendo que o seu estado de saúde é desconhecido.
Não foi feita qualquer detenção nem são conhecidos os motivos do tiroteio, e as autoridades estão a investigar o caso, não descartando que possam haver mais vítimas.
Numa conferência de imprensa, citada pela CBS News, a chefe do departamento policial de Washington D.C., Pamela Smith, lamentou o recente aumento da criminalidade violenta na capital, declarando que a cidade "não é um campo de guerra".
Desde o início do mês, já foram registados onze homicídios com armas de fogo no distrito de Columbia (a região administrativa onde fica Washington D.C.). O último incidente antes do tiroteio de sábado à noite ocorreu, precisamente, no sábado de madrugada, quando uma série de disparos fez dois mortos e deixou uma terceira pessoa gravemente ferida.
Segundo os dados disponibilizados pelo site GunViolenceArchive.org, os Estados Unidos estão a caminho de bater vários recordes de violência armada, tendo registado até esta segunda-feira 427 tiroteios em massa (incidentes com pelo menos quatro vítimas, mortas ou feridas, excluindo o atirador) em 2023, o que dá uma média de 1,96 tiroteios em massa por dia.
Desde o início do ano, morreram 11.456 pessoas devido a incidentes com armas de fogo nos Estados Unidos. As armas de fogo são ainda a principal causa de morte em crianças e adolescentes norte-americanas, superando acidentes de viação e cancro.
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