O autoproclamado Estado Islâmico confirmou a morte do líder Abu Hussein al-Husseini al-Qurashi, segundo avança, esta quinta-feira, a Reuters.

Segundo a emissora Al Arabiya, a confirmação foi dada por um porta-voz do Daesh.

Na gravação, o respponsável explica que o líder foi morto "após um confronto direto [...] numa das localidades da província de Idleb" com o Hayat Tahrir al-Sham, outra organização 'jihadista' e antigo ramo local da Al-Qaeda, sem especificar nem o local exato nem a data da sua morte.

Segundo as informações a que a agência teve acesso, o líder em questão foi substituído por Abu Hafs al-Hashimi al-Quraishi.

Não é a primeira vez que se fala da morte deste líder, já que, em abril deste ano, o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, referiu que o mesmo tinha sido  “neutralizado” pelas forças turcas na Síria.

“Este indivíduo foi neutralizado ontem na Síria, numa operação efetuada pelos serviços secretos turcos”, explicou, a 30 de abril deste ano Erdogan, durante uma entrevista ao canal de televisão turco  TRT.

Abu al-Hussein al-Husseini al-Qurashi comandava o Daesh desde novembro do ano passado.

A 30 de novembro de 2022, o grupo tinha anunciado a morte do seu anterior dirigente, sem especificar as circunstâncias. 

Nove meses antes, em fevereiro, o seu antecessor tinha sido morto no noroeste da Síria, numa operação das forças especiais norte-americanas.

Em outubro de 2019, Washington tinha anunciado a morte do primeiro líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, também numa operação norte-americana na Síria.

O EI foi expulso em 2019 dos últimos territórios que tinha controlado na Síria em 2014, mas continua a realizar ataques.

Desde o final de 2022, o EI intensificou os ataques mortíferos na Síria, nomeadamente a partir do vasto deserto sírio, onde estão instaladas as células do grupo.

[Notícia atualizada às 18h36]

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