O antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, aproveitou a discussão em torno dos objetos voadores não identificados (OVNI) nos Estados Unidos, depois de ex-militares garantirem que os viram e que as autoridades têm provas, para atacar algumas caras bem conhecidas do Ocidente.
Numa publicação divulgada no Telegram, Medvedev partilhou várias fotografias modificadas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, do ex-primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, do presidente francês, Emmanuel Macron, e do chanceler alemão, Olaf Scholz. Ou seja, o líder da Ucrânia e os seus principais aliados após a invasão russa.
"Nos EUA, novamente a busca paranoica por alienígenas. Alegações de 'restos ocultos com biologia não-humana'", começou por escrever o responsável russo, numa referência ao testemunho de David Grusch, antigo elemento dos serviços de informação da Força Aérea dos EUA, que disse que as autoridades estavam de posse tanto de naves de origem extraterrestre como dos restos dos seus ocupantes, uma vez que tinha sido recolhido material "não-humano".
Medvedev convida então a olhar para as imagens para, indiretamente, chamar todos estes líderes ocidentais de extraterrestres que, diz o responsável russo, apesar de estarem "vivos", "não são pessoas".
"Ha, olhe para aqueles rostos! Essas substâncias biológicas estão vivas! Eles estão entre nós!", atirou.
"E esses reptilianos claramente não são pessoas", rematou.
Recorde-se que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
A invasão russa, justificada pelo presidente russo com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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