Rússia denuncia forte ataque de 'drones' ucranianos a Sebastopol

O ministério da Defesa da Rússia denunciou hoje um forte ataque de 'drones' (aparelhos voadores não tripulados) ucranianos contra a cidade de Sebastopol, na Crimeia, base da frota russa do Mar Negro, e afirmou que todos foram "neutralizados".

O jornal de investigação russo Novaya Gazeta, um dos símbolos da imprensa independente na Rússia, disse hoje que foi derramado um produto químico desconhecido na entrada da sua redação, em Moscovo, já anteriormente alvo de ataques.

© Getty Imagens

Lusa
16/07/2023 08:39 ‧ 16/07/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Uma tentativa do regime de Kyiv de realizar um ataque terrorista com sete veículos aéreos não tripulados e dois semi-submersíveis não tripulados contra alvos no território da península da Crimeia, perto da cidade de Sebastopol, foi frustrada hoje de manhã", disse o departamento governamental russo, num comunicado.

Segundo a nota, dois 'drones' foram destruídos pela defesa aérea e cinco outros neutralizados por meios eletrónicos sem atingir os seus alvos.

Além disso, na parte norte do Mar Negro, duas embarcações não tripuladas das Forças Armadas ucranianas foram descobertas e eliminadas.

"Como resultado do ataque terrorista frustrado, não houve vítimas ou danos", disse o ministério russo.

Anteriormente, o governador de Sebastopol, Mikhail Razvozhaev, também já tinha dado conta do ataque, que descreveu como "maciço e prolongado".

Desde o ataque de outubro passado que danificou a ponte de Kerch, que liga a Crimeia à Rússia, a península anexada tem sido alvo de frequentes ataques com 'drones' e mísseis.

A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de quase 15 milhões de pessoas -- internamente e para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Atualmente, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kyiv e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra mais de 8.000 civis mortos e cerca de 14.000 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: AO MINUTO: Qual o futuro do Grupo Wagner?; Ben Wallace de saída

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas