Comissão eleitoral russa admite adiar eleições nas regiões ocupadas

A presidente da Comissão Eleitoral Central russa, Ella Pamfilova, abordou hoje com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, a possibilidade de adiar as eleições previstas para setembro nas regiões ucranianas anexadas caso ocorram "circunstâncias imprevistas".

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© ALEXANDER KAZAKOV/SPUTNIK/AFP via Getty Images

Lusa
03/07/2023 18:07 ‧ 03/07/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

As eleições locais estão marcadas para 10 de setembro, mas Pamfilova alertou que "tudo pode acontecer", dado que a situação no terreno "é difícil".

Nesse sentido, advertiu para se ter em conta os possíveis perigos para a segurança dos eleitores, segundo relatou a agência Interfax.

A Rússia considera como território nacional as regiões ucranianas de Zaporijia, Kherson, Donetsk e Lugansk, apesar de não as controlar na sua totalidade e após referendos sem qualquer reconhecimento externo.

As forças ucranianas têm ganhado terreno limitado em zonas do sul e leste do país, em resultado de uma contraofensiva iniciada no início de junho.

A Rússia, por sua vez, atravessa uma crise interna após uma tentativa de motim, liderada pelo grupo de mercenários Wagner, chefiado por Yevgeny Prigozhin, iniciada em 23 de junho e cujas colunas militares chegaram com fraca resistência a cerca de 200 quilómetros de Moscovo com o objetivo de depor as chefias militares russas.

A rebelião foi travada após um acordo sob mediação de Alexander Lukashenko, reconhecido aliado de Putin e Presidente da Bielorrússia, onde presumivelmente se encontra Prigozhin e um número incerto dos seus soldados mercenários.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: "Haverá novas vitórias". Prigozhin apela a apoio ao Grupo Wagner

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