O Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em Alemão), que tem estado sob escrutínio pelos serviços de informações devido às suas ligações extremistas, ganhou no domingo as eleições para a autarquia de Sonneberg e tem estado com números elevados em sondagens recentes.
"A Alemanha é uma democracia forte desde há muito tempo, desde a Segunda Guerra Mundial", disse Scholz a jornalistas, em Berlim, depois de ter sido questionado sobre a ressurgência do fascismo 77 anos depois da derrota do nazismo.
Acrescentou que a tarefa do governo é focar-se em garantir que os eleitores saibam que podem esperar um futuro bom e que vão ter o seu trabalho respeitado.
A AfD tem feito campanhas fortes contra a imigração, bem como contra as medidas do governo que visavam responder à pandemia do novo coronavirus ou que visam responder às alterações climáticas.
"Temos o fenómeno dos partidos de extrema-direita na Escandinávia, nos Países Baixos, na Áustria e na Alemanha", relativizou Scholz, que garantiu ainda: "Também existem em outros locais do mundo, o que não significa que venham a ser relevantes ou dominantes. E também não vai ser o caso aqui".
Leia Também: Putin sai "enfraquecido" da rebelião armada do grupo Wagner