"A extração vai acabar em 1 de outubro, ao fim de 60 anos", disse o primeiro-ministro, Mark Rutte.
Contudo, admitiu que as operações possam continuar depois desta data, caso haja uma "tempestade perfeita", no cenário de um inverno extremamente frio e problemas com armazenagem de gás de outras fontes, dadas as preocupações com os fornecimentos resultantes da invasão da Ucrânia pela Federação Russa.
Perante uma fúria crescente de pessoas cujas casas têm sido repetidamente abaladas por abalos sísmicos, o governo já tinha reduzido a extração para um nível que permita manter as instalações na região operacionais.
Milhares de proprietários continuam à espera de que as casas sejam reparadas ao fim de anos de tremores de terra que estragaram os edifícios. Outros milhares aguardam indemnizações.
A Groninger Bodem Beweging, uma organização que representa os residentes na região, considerou o anúncio "um passo na direção certa".
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