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Hong Kong pede proibição da transmissão do hino dos protestos de 2019

O Governo de Hong Kong disse hoje ter pedido ao Tribunal Superior local uma providência cautelar para proibir a transmissão de "Glory to Hong Kong", canção ligada às manifestações antigovernamentais de 2019, por alegadas "intenções sediciosas".

Hong Kong pede proibição da transmissão do hino dos protestos de 2019
Notícias ao Minuto

07:31 - 07/06/23 por Lusa

Mundo Hong Kong

O objetivo é "impedir que a canção seja transmitida ou executada com a intenção de incitar outros à secessão ou para fins sediciosos", indicou, em comunicado, o Departamento de Justiça, que apresentou o pedido na segunda-feira.

O Governo da região semiautónoma chinesa também pretende "impedir que a canção seja transmitida ou executada como hino nacional de Hong Kong com a intenção de insultar o hino oficial", bem como "salvaguardar a segurança nacional e preservar a dignidade do hino" da China.

"Glory to Hong Kong" (Glória a Hong Kong) é uma canção de protesto composta e escrita por um músico sob o pseudónimo "Thomas dgx yhl", embora os internautas do fórum LIHKG, particularmente ativos durante os protestos de 2019, também tenham contribuído.

Para alguns habitantes de Hong Kong, a canção foi uma forma de protesto em relação a uma maior integração na China.

A canção foi amplamente divulgada em 2019 e a letra contém 'slogans' considerados pelas autoridades como "constituindo secessão", afirmou o Governo.

A canção tornou-se o termo mais procurado no motor de busca Google para "hino nacional de Hong Kong", e foi mesmo utilizada por engano em competições desportivas internacionais, como o Campeonato Mundial de Hóquei no Gelo, em vez do hino da China.

De acordo com o Governo, a canção "causou não só uma ofensa ao hino original, mas também graves danos ao país e a Hong Kong".

As autoridades locais consideraram ainda ser "altamente provável que a canção continue a ser amplamente divulgada", o que "viola a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong", que abrange atos de secessão, subversão, terrorismo e conluio com forças estrangeiras com penas que podem ir até à prisão perpétua.

Leia Também: Dezenas de pessoas detidas em Hong Kong no 34.º aniversário de Tiananmen

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