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Rússia retira crianças de zonas bombardeadas próximas da sua fronteira

As autoridades russas anunciaram hoje que começaram a retirar crianças de zonas fronteiriças com a Ucrânia fortemente bombardeadas nos últimos dias e alertaram para a "deterioração da situação".

Rússia retira crianças de zonas bombardeadas próximas da sua fronteira
Notícias ao Minuto

11:56 - 31/05/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"A partir de hoje, estamos a retirar as nossas crianças dos distritos de Chebekinsky e Gravoronsky", disse Vyacheslav Gladkov, governador da região de Belgorod, onde se situam estas duas zonas.

"Hoje, o primeiro grupo de 300 crianças será enviado para Voronezh", uma cidade situada cerca de 250 quilómetros a nordeste, mais longe da fronteira ucraniana.

Na semana passada, a região de Belgorod foi alvo de uma forte incursão de homens armados vindos da Ucrânia, que surpreendeu a Rússia.

Desde então, várias zonas da região, nas imediações da fronteira, têm sido alvo de fogo pesado de morteiros e artilharia, bem como de ataques de 'drones' (aparelhos voadores não tripulados), segundo as autoridades locais.

Na terça-feira à noite, mais quatro pessoas ficaram feridas num ataque cerrado à cidade fronteiriça de Chebekino, disse Gladkov. "A situação está a deteriorar-se", afirmou, acrescentando que caíram ao longo do dia mais de 260 projéteis na região de Belgorod.

Os bombardeamentos e as incursões aumentaram nas últimas semanas na Rússia, enquanto Kiev afirma estar a preparar uma grande contraofensiva para fazer recuar as forças russas dos territórios que ocupam na Ucrânia.

Hoje, um 'drone' também caiu no perímetro de uma refinaria de petróleo em Ilsky, na região sul de Krasnodar, sem causar vítimas ou danos, anunciaram as autoridades locais.

A mesma refinaria já tinha sido alvo, no início deste mês, dois ataques de "drones" que provocaram incêndios.

Na madrugada de terça-feira, a capital russa, Moscovo, foi alvo de um ataque de 'drones' sem precedentes, que causou danos menores e feriu ligeiramente duas pessoas, segundo as autoridades.

A invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número exato de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será elevado.

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