Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 12º MÁX 17º

Biden otimista quanto à aprovação do aumento do limite de dívida

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mostrou-se hoje otimista quanto à possibilidade de o Congresso aprovar esta semana um acordo que impeça os Estados Unidos de entrarem em incumprimento da sua dívida.

Biden otimista quanto à aprovação do aumento do limite de dívida
Notícias ao Minuto

21:46 - 29/05/23 por Lusa

Mundo Estados Unidos

"Nunca direi que estou confiante sobre o que o Congresso vai fazer, mas tenho um bom pressentimento sobre as coisas", disse Biden aos jornalistas, antes de deixar a Casa Branca.

De acordo com a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), Biden falou com vários representantes eleitos, bem como com o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, e com "uma série de outras pessoas".

"E está a correr bem. Veremos quando a votação começar", afirmou o chefe de Estado norte-americano.

O acordo sobre a dívida deverá ser analisado pelo Congresso esta semana, com a Câmara dos Representantes, dominada pelos republicanos, na oposição, a votar na quarta-feira.

Depois será a vez do Senado, onde os democratas têm uma magra maioria.

Após uma maratona de negociações, Biden chegou a acordo este fim de semana com a liderança republicana na Câmara dos Representantes sobre o aumento do limite da dívida dos EUA em troca de cortes orçamentais, o que deverá ajudar a evitar um incumprimento nos pagamentos, o que poderia ocorrer já a 5 de junho, de acordo com o Tesouro.

No domingo, o Presidente dos Estados Unidos tinha admitido que o acordo inicial sobre o teto da dívida, alcançado com os republicanos, contém concessões dos democratas, mas salientou que mantinha "as prioridades" da administração norte-americana.

"O acordo representa um compromisso, o que significa que nem todos conseguem o que querem. É essa a responsabilidade de governar", afirmou Joe Biden, em comunicado divulgado no sábado ao final do dia, sublinhando que este acordo permite evitar um "incumprimento catastrófico".

No entanto, o acordo "protege as prioridades" e "as conquistas legislativas dos democratas no Congresso", disse, sem avançar pormenores, mas garantindo que este compromisso "reduzia as despesas, ao mesmo tempo que protegia os programas públicos essenciais".

"É um importante passo em frente que reduz a despesa enquanto protege programas críticos para os trabalhadores e faz crescer a economia para todos", acrescentou Biden, minutos depois de o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, ter anunciado um "acordo de princípio".

Embora não se conheçam os pormenores do acordo, McCarthy afirmou que inclui cortes "históricos" na despesa pública e reformas que vão "tirar as pessoas da pobreza e colocá-las no mercado de trabalho", sublinhando que o acordo não prevê novos impostos ou novos programas governamentais.

Na sexta-feira, o Departamento do Tesouro norte-americano tinha ajustado, de 01 de junho para 05 de junho, a data em que os EUA entrariam em incumprimento.

O limite da dívida é o montante total de dinheiro que o governo dos Estados Unidos pode pedir emprestado para cumprir as obrigações legais de pagamento de prestações da Segurança Social e do sistema de seguros de saúde (Medicare), salários dos militares, juros da dívida do país, reembolsos de impostos e outros pagamentos.

De tempos a tempos, os Estados Unidos estão à beira do incumprimento da dívida, porque, ao contrário de outros países, o Governo só pode emitir dívida até ao limite estabelecido pelo Congresso, que tem o poder de aumentar esse teto se assim o entender.

A 19 de janeiro, o país atingiu o limite legal da dívida de 31,4 biliões de dólares (cerca de 29 biliões de euros).

Leia Também: Biden admite concessões em acordo da dívida, mas mantém prioridades

Recomendados para si

;
Campo obrigatório