Nova ajuda dos EUA inclui munições para sistemas HIMARS

O novo pacote de ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia inclui munições adicionais para o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars), anunciou hoje o Pentágono, o Departamento de Defesa norte-americano.

CROW VALLEY, PHILIPPINES - APRIL 14:  A US-made HIMARS (High Mobility Advanced Rocket System) on static display during live fire exercises on April 14, 2016 in Crow Valley, Tarlac province, Philippines. US and Philippine troops are set to wrap up the 11-d

© Getty Images

Lusa
21/05/2023 12:22 ‧ 21/05/2023 por Lusa

Mundo

Pentágono

A nova ajuda foi comunicada hoje pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante um encontro na cidade japonesa de Hiroshima, realizado à margem da cimeira do G7.

O anúncio ocorre dias depois de Biden ter autorizado os aliados dos Estados Unidos a fornecer caças F-16 à Ucrânia.

A Ucrânia começou a usar o sistema Himars em meados do ano passado, o que lhe permitiu uma maior capacidade ofensiva.

O Pentágono confirmou que o novo pacote está avaliado em 375 milhões de dólares (346 milhões de euros, ao câmbio atual).

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a ajuda militar de Washington a Kiev ascendeu a 37,3 mil milhões de dólares (34,4 mil milhões de euros), segundo o Pentágono.

A ajuda agora anunciada significa a 38.ª autorização de mobilização de equipamento das forças armadas norte-americanas para a Ucrânia desde agosto de 2021, disse o Departamento de Defesa em comunicado.

Nos meses anteriores à invasão, a Rússia concentrou milhares de tropas junto à fronteira com a Ucrânia.

A ajuda adicional visa "atender às necessidades críticas de segurança e defesa da Ucrânia", disse o Pentágono.

"Os Estados Unidos continuarão a trabalhar com os seus aliados e parceiros para fornecer à Ucrânia capacidades que satisfaçam as necessidades imediatas no campo de batalha e os requisitos de assistência à segurança a longo prazo", acrescentou.

Os aliados ocidentais de Kiev têm fornecido armamento moderno às forças ucranianas, que estavam equipadas sobretudo com material russo do tempo em que o país integrava a União Soviética.

Devido a essa ajuda militar, Moscovo tem acusado os países ocidentais de terem em curso uma "guerra por procuração" contra a Rússia.

Zelensky foi o convidado surpresa da cimeira do grupo das sete democracias mais desenvolvidas, que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia (UE).

A cimeira do G7 decorreu entre sexta-feira e hoje, em Hiroshima, a primeira cidade destruída por uma bomba atómica, lançada pelos Estados Unidos em 1945.

O conflito na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de mortos e feridos desde o início da guerra, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.

Leia Também: AO MINUTO: Rússia "não ocupa" Bakhmut, diz Zelensky; F-16? Há "garantias"

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