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Seis leões mortos no Quénia após morte do leão mais velho de África

Animais foram mortos por pastores.

Seis leões mortos no Quénia após morte do leão mais velho de África
Notícias ao Minuto

09:27 - 15/05/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Quénia

Seis leões foram mortos por pastores, no sábado, no Quénia, depois de matarem cabras e um cão em aldeias próximas do Parque Nacional de Amboseli. 

Em declarações ao jornalistas, o presidente executivo da Fundação Big Life Quénia, Richard Bonham, explicou que os guardas florestais daquela organização tentaram dispersar um grupo de nove leões depois dos ataques, mas seis recusaram-se a sair.

Para o local foi enviada a polícia, um veterinário e membros do Serviço de Vida Selvagem do Quénia. Decidiu-se que os leões deveriam ser mantidos no complexo da Fundação Big Life Quénia até à noite seguinte, para depois saírem em segurança. Contudo, "as tensões aumentaram quando dezenas de pessoas romperam a cerca do complexo", matando os seis leões.

"Muitos membros da multidão estavam armados com lanças, e qualquer intervenção do Serviço de Vida Selvagem do Quénia, da polícia ou da Big Life teria arriscado a escalada de uma situação extremamente volátil e quase certamente resultaria em ferimentos humanos ou morte", notou, citado pela Sky News.

"Embora estejamos aliviados por não haver feridos humanos, este incidente isolado, mas trágico, é uma dura ilustração dos desafios em garantir a coexistência entre humanos e animais selvagens", acrescentou.

Sublinhe-se que as mortes ocorreram apenas três dias depois de um leão de 19 anos, o mais velho de África, também ser morto por pastores depois de sair do parque nacional à procura de alimento. Era conhecido como 'Loonkito'.

Só na semana passada, um total de 10 leões foram mortos por pastores. 

Leia Também: Mais de 200 mortos num massacre cometido por seita no Quénia

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