Depois de se tornar numa sensação mundial em 2022, a morsa Freya foi imortalizada na marina de Oslo, na Noruega, com uma escultura de bronze, colocada da mesma forma como ficou conhecida - deitada, a ser banhada pelo sol de inverno nórdico.
A escultura, criada pela artista norueguês Astri Tonoian, tem cerca de 600 quilos, pesando e medindo praticamente o mesmo que o icónico animal que ficou conhecido por relaxar em barcos e em pontos turísticos da marina de Oslo, no verão de 2022.
Freya fugiu à regra no que diz respeito ao comportamento das morsas, aproximando-se dos centros urbanos e não se mostrando hostil para com os turistas que, surpreendidos pelo animal, tornaram-no viral. O seu nome foi inspirado numa deusa da mitologia nórdica, que representa o amor, a beleza e até a guerra.
No entanto, perante a falta de cuidados da população e o facto de o mamífero afundar algumas pequenas embarcações quando tentava subir a bordo, as autoridades norueguesas declararam Freya como uma ameaça à segurança pública. Em Agosto, Freya foi morta, gerando um coro de críticas na população e na comunidade ecológica, que consideraram a decisão como acelerada e contra as políticas ambientais no país.
Os mesmos que criticaram o governo decidiram, então, apoiar a homenagem à morsa. Segundo a agência de notícias norueguesa NTB, uma campanha de angariação de fundos para financiar a escultura gerou mais de 270 mil coroas norueguesas (cerca de 22 mil euros) em outubro.
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