"Hoje, o país regista inflação controlada e reservas internacionais robustas, apesar de todas as adversidades, cheias, inundações, ciclones, covid-19. O Banco de Moçambique continua robusto", disse Daniel Chapo, em Maputo, durante a cerimónia de celebração dos 50 anos do Banco de Moçambique e 45 anos do metical, moeda do país.
Segundo o chefe de Estado, durante os 50 anos o banco central mostrou que a "estabilidade monetária é possível", mesmo no meio das turbulências globais, referindo também que a inclusão financeira "deixou de ser meta para ser realidade" em Moçambique.
"Milhões de moçambicanos, do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Índico, hoje acessam serviços bancários, microcrédito e pagamentos móveis que transformam vidas e fortalecem comunidades", disse o estadista, acrescentando que o processo é reflexo de "decisões corajosas" e de um "compromisso sólido" com o bem-estar coletivo.
O Presidente de Moçambique desafiou ainda o banco central a materializar "um conjunto de sonhos de muitos moçambicanos", entre os quais está o de ver um sistema económico resiliente, verde e que financia energia limpa.
Chapo reiterou também o compromisso de apoiar o Banco de Moçambique em três "grandes eixos", nomeadamente na inclusão e inovação, estabilidade duradoura e sustentabilidade financeira.
"Este é o nosso compromisso com as gerações futuras: um metical forte para um Moçambique forte, um Banco de Moçambique visionário para um país em ascensão. Que cada um de nós seja guardião desta moeda que carregamos, na sua essência, a identidade e o futuro de Moçambique", concluiu o Presidente moçambicano.
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