Rubio fala novamente ao telefone com Netanyahu sobre Gaza

O chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, falou hoje ao telefone com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pela segunda vez em três dias, sobre a situação na Faixa de Gaza, indicou o Departamento de Estado norte-americano.

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© Oliver Contreras/Sipa/Bloomberg via Getty Images

Lusa
17/05/2025 22:23 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Discutiram a situação em Gaza e os esforços conjuntos para obter a libertação de todos os restantes reféns" feitos pelo movimento islamita palestiniano Hamas, disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Tammy Bruce, num comunicado.

 

Marco Rubio fez a chamada desde a capital italiana, Roma, onde se encontra para assistir no domingo à missa de entronização do Papa Leão XIV, o primeiro de origem norte-americana.

Numa entrevista à cadeia de televisão CBS, a transmitir no domingo, o secretário de Estado norte-americano reiterou o apelo a um cessar-fogo no enclave palestiniano, numa altura em que Israel aumentou a ofensiva no local.

"Somos favoráveis ao fim do conflito, a um cessar-fogo. Não queremos que as pessoas sofram como sofreram e culpamos o Hamas por isso, mas o facto é que estão a sofrer", afirmou Marco Rubio.

O Hamas referiu que uma nova ronda de negociações indiretas com Israel visando o fim da guerra começou em Doha, capital do Qatar, "sem quaisquer pré-condições".

A guerra entre o Hamas e Israel foi desencadeada por um ataque sem precedentes contra Israel, em 07 de outubro de 2023, por comandos do movimento islamista palestiniano, que fizeram reféns.

"Não faremos nada que possa prejudicar Israel e a sua segurança, mas também se for possível encontrar uma solução que permita a libertação de mais reféns [...] e acabar com esta guerra de uma forma que coloque a população de Gaza no caminho da paz e da prosperidade e a liberte do Hamas, exploraremos essa possibilidade", disse Rubio à CBS, assinalando que "não poderá haver paz e prosperidade em Gaza enquanto o Hamas governar pela força das armas".

"Se o Hamas se rendesse, entregasse as suas armas, se desmilitarizasse e libertasse todos os reféns, incluindo os que morreram, o conflito terminaria", sentenciou.

Leia Também: Costa exige que Israel acabe com bloqueio a Gaza: "Tragédia humanitária"

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