Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
14º
MIN 13º MÁX 19º

Detenção de padre ortodoxo? Zelensky "estará diante" de tribunal divino

Um padre ortodoxo de Kyiv foi detido por incitar ao ódio religioso e justificar a invasão russa da Ucrânia. Medvedev diz que decisão mostra o "tipo de bastardo enfurecido e escória vil" que "Zelensky e companhia" são.

Detenção de padre ortodoxo? Zelensky "estará diante" de tribunal divino
Notícias ao Minuto

17:47 - 02/04/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, comentou, este domingo, a detenção do padre ortodoxo Pavel, do principal mosteiro de Kyiv, que foi acusado pelos Serviços de Segurança da Ucrânia de legitimar a invasão russa da Ucrânia.

Numa publicação na plataforma Telegram, Medvedev referiu que é possível ver “o tipo de bastardos enfurecidos e escória vil” que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e a sua equipa são pelo que estão a fazer “em relação ao Kyiv Perchersk Lavra”, que é o principal mosteiro ortodoxo de Kyiv e ao qual o padre detido pertence. 

“Tenho a certeza de que eles irão estar não apenas diante do tribunal do Homem, mas acima de tudo diante do Seu tribunal [de Deus]. E vão pagar por tudo o que fizeram”, garantiu.

Medvedev considerou que o destino de Zelensky “está escrito” e citou uma passagem do Livro do Apocalipse. “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que fez diante dela os sinais com que enganou os que receberam a marca da besta e adoraram a sua imagem: ambos foram lançados vivos no lago de fogo, ardendo com enxofre”, citou.

Sublinhe-se que, no sábado, o padre Pavel foi acusado de incitar o ódio religioso e de justificar a invasão russa da Ucrânia. O mosteiro de Kyiv Pechersk Lavra foi alvo de buscas e o sacerdote detido. 

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Comandante militar morre em explosão em café no centro de São Petersburgo

Recomendados para si

;
Campo obrigatório