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Macron pede a fabricantes que assumam riscos perante "economia de guerra"

O Presidente francês, Emmanuel Macron, reúne-se esta terça-feira com representantes da indústria de defesa para fazer um balanço da transição para uma "económica de guerra" e incentivá-los a "assumirem riscos", especialmente nas exportações de armas.

Macron pede a fabricantes que assumam riscos perante "economia de guerra"
Notícias ao Minuto

21:17 - 27/03/23 por Lusa

Mundo França

A presidência francesa (Palácio do Eliseu) divulgou hoje que Macron vai receber nove responsáveis da indústria de defesa, depois de em junho ter pedido uma mudança para uma "economia de guerra", perante a invasão russa da Ucrânia e a necessidade de enviar cada vez mais armas para Kyiv.

Desde então, várias reuniões com fabricantes ocorreram com o ministro das Forças Armadas, Sébastien Lecornu.

Com o incentivo para que o crescimento da indústria de defesa avance, o objetivo é produzir cada vez mais rapidamente e também preparar o Exército francês no caso de um grande conflito.

Desta vez é o próprio chefe de Estado que reúne os responsáveis para garantir que estes prosseguem a "mudança cultural", realçou fonte do Eliseu.

Entre estes estão Nicolas Chamussy (Nexter), Eric Trappier (Dassault Aviation), Pierre-Eric Pommellet (Naval Group), Patrice Caine (Thales) e Guillaume Faury (Airbus), noticiou a agência France-Presse (AFP).

"O Presidente vai obviamente confirmar aos fabricantes que o Estado vai continuar este esforço de defesa e por isso vamos continuar a investir em programas nacionais", o que lhes garante "visibilidade face às encomendas nacionais", acrescentou a mesma fonte.

Por parte do Estado, isto significa "o aumento da assunção de riscos", que irá agilizar os seus procedimentos e reduzir as suas especificações para "obter mais, mais barato e mais rápido", detalhou o Palácio do Eliseu.

Este aumento de riscos "deve ser acompanhado pelos próprios fabricantes" no caso das exportações, quer para a União Europeia, quer para "muito mais além", vincou a presidência.

"Pedimos aos fabricantes" que sejam "ainda mais agressivos na conquista de novos clientes de exportação" para "sustentar no tempo" estes materiais "que produzimos rapidamente e em grande quantidade", concluiu.

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