Hoje, o serviço de táxis em Atenas está praticamente parado e os motoristas organizam uma coluna de veículos de serviço com passagem pelo Ministério das Infraestruturas e Transportes.
O Sindicato dos Taxistas de Atenas (SATA) exige em comunicado que se apurem responsabilidades sobre o acidente ferroviário e que termine de imediato aquilo a que chamam "comercialização" dos serviços sociais de transportes.
Os trabalhadores do setor pedem ainda medidas adicionais ao Governo, como a eliminação do imposto especial sobre combustíveis.
A Grécia regista protestos e manifestações constantes desde o dia do acidente que matou 57 pessoas, na maior parte estudantes, vítimas do choque frontal entre dois comboios.
Nos protestos exige-se justiça e responsabilização do Governo conservador por não garantir segurança nos caminhos de ferro.
Nos primeiros dias, o primeiro-ministro grego, o conservador Kyriakos Mitsotakis, considerado tratar-se de "erro humano" mas pouco depois reconheceu que a zona onde se verificou o acidente não estava dotada dos sistemas de segurança.
A companhia estatal italiana Ferrovie dello Stato Italiane opera a Helenic Train, da Grécia, apesar de as infraestruturas do país dependerem da empresa estatal.
Esta semana, o chefe do Governo disse que as eleições legislativas que estavam marcadas para julho vão ser antecipadas para o mês de maio.
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