Em comunicado, os militares israelitas detalharam a explosão na Linha Azul, que separa os dois países, "de uma mina durante uma atividade de engenharia de rotina do exército israelita, em um enclave no norte de Israel", acrescentando que os soldados tinham sido transportados para um hospital.
A cadeia televisiva Al Manar, do Hezbollah libanês, disse que se tratava de uma mina israelita.
Na quarta-feira, o exército israelita anunciou que tinha morto dois dias antes um indivíduo que tinha um cinto com explosivos, suspeito de se ter infiltrado a partir do Líbano, evocando uma possível implicação do Hezbollah.
No dia seguinte, a missão da ONU no Líbano garantiu que "não observou qualquer travessia da fronteira nos últimos dias".
Os israelitas disseram na segunda-feira que excluíam a possibilidade de o suspeito ter usado um túnel para entrar em Israel, afirmando que tinha percebido "como é que tinha atravessado o posto" fronteiriço, sem mais detalhes.
Segundo a rádio militar israelita, o suspeito usou uma escada para passar a fronteira.
A Linha Azul marca a fronteira traçada pela ONU em 2000, depois da retirada do exército israelita do sul do Líbano.
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