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"O mundo mudou". Podolyak diz que mandado é "sinal claro" para a Rússia
Podolyak considera que mandado de detenção contra Putin representa o "início do fim" daquilo que é atualmente a Rússia no cenário mundial.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O principal conselheiro da presidência da Ucrânia, Mykhaylo Podolyak, considerou, esta sexta-feira, que "o mundo mudou", depois de o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitir um mandado de detenção contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Para o conselheiro de presidente da Ucrânia, Voldymyr Zelensky, este "é um sinal claro para as elites" da Rússia sobre "o que lhe acontecerá", além do "início do fim" do país liderado por Putin "na sua forma atual".
"O mundo mudou. O TPI emitiu um mandado de detenção para o 'estratega' Putin. É um sinal claro para as elites da Rússia sobre o que acontecerá com eles e por que não será 'como antes'. É o início do fim da Federação da Rússia na sua forma atual no cenário mundial. É um procedimento legal claro. Apenas esperem", escreveu Podolyak, no Twitter.
The world changed. The ICC issued an arrest warrant for "strategist" Putin. It's a clear signal to RU elites of what will happen to them & why it won’t be "as before". It's the beginning of RF’s end in its current form on the world stage. It's a clear legal procedure. Just wait.
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) March 17, 2023
Sublinhe-se que esta reação surge já depois de Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente da Ucrânia, também comentar o sucedido, considerando que a decisão do TPI "é apenas o começo". Também o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano falou num progresso na justiça.
Por outro lado, a Rússia defendeu que o mandado de detenção "não tem validade jurídica", sendo, por isso, considerado "nulo e sem efeito".
Recorde-se que o TPI anunciou hoje que foi emitido um mandado de captura contra Vladimir Putin, acusando-o de crimes de guerra na Ucrânia. Também é visada a comissária dos direitos das crianças para a presidência russa, Maria Alekseyevna Lvova-Belova.
O TPI referiu, em comunicado, que o chefe de Estado da Rússia é "alegadamente responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de população (infantil) e da transferência ilegal de população (infantil) a partir de zonas ocupadas na Ucrânia para a Federação Russa".
Leia Também: "Nulo". Moscovo diz que mandado contra Putin "não tem validade jurídica"
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