Zelensky recorda ataque a teatro de Mariupol e realça: "Racistas pagarão"

O chefe de Estado não deixou de apontar que, no edifício, estava inscrita a palavra "CRIANÇAS", o que, na sua ótica, "claramente indicou quem se tornou o alvo para a Rússia".

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© Yan Dobronosov/Global Images Ukraine via Getty Images

Notícias ao Minuto
16/03/2023 22:26 ‧ 16/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinalou, esta quinta-feira, um ano desde o bombardeamento russo que assolou um teatro em Mariupol, onde estariam até 1.200 civis abrigados, realçando que “todos os racistas serão responsabilizados por todas as mortes ucranianas”.

“Há um ano, as forças militares russas cometeram um dos piores crimes desta guerra. Bombas russas destruíram um teatro em Mariupol. Esse edifício era usado como um abrigo. Estavam lá mulheres com crianças, mulheres grávidas, e idosos. Um alvo civil deliberadamente destruído pelos ocupantes. Ainda não sabemos o exato número de vítimas. Centenas de pessoas? Milhares?”, começou por recordar, no seu habitual discurso noturno à nação.

O chefe de Estado não deixou de apontar que, no edifício, estava inscrita a palavra “CRIANÇAS”, o que, na sua ótica, “claramente indicou quem se tornou o alvo para a Rússia”, pelo qual aquele “estado maldoso será responsabilizado”.

Zelensky salientou ainda que chegará o dia em que Mariupol estará complemente livre das forças russas, e que um tribunal será estabelecido para “trazer justiça” à Ucrânia e “castigar o agressor, tal como os agressores do passado foram castigados”.

“Chegará o dia em que os responsáveis por estes crimes de guerra contra os ucranianos serão presentes à justiça no Tribunal Penal Internacional e em tribunais nacionais”, complementou, sublinhando que, para isso, fará “todo o trabalho legal” e mobilizará “todos os parceiros necessários”.

Todos os dias estamos mais perto de trazer justiça para a Ucrânia. […] O russismo não continuará a ser um mal sem castigo. Haverá castigo. E se algum terrorista tiver esperança de se esconder em algum local… Não funcionará. […] Os racistas pagarão por todas as mortes ucranianas”, rematou.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.231 civis desde o início da guerra e 13.734 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: "Não vamos perdoar". Ataque a teatro de Mariupol foi há um ano

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