Ataques com mísseis? "Não têm objetivo militar, apenas barbárie russa"

Os ataques russos, os maiores das últimas semanas, mataram pelo menos seis pessoas esta quinta-feira e cortaram a eletricidade a parte da população e à central nuclear de Zaporíjia.

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Notícias ao Minuto
09/03/2023 16:31 ‧ 09/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse, esta quinta-feira, que os ataques com mísseis ao país durante a noite não têm "nenhum objetivo militar".

De acordo com Kuleba, os ataques, que duraram quase sete horas e mataram pelo menos seis pessoas, são "apenas barbárie russa".

"Vai chegar o dia em que Putin e seus aliados serão responsabilizados num Tribunal Especial", concluiu, numa nota partilhada na rede social Twitter.

Os ataques russos, os maiores das últimas semanas, mataram pelo menos seis pessoas esta quinta-feira e cortaram a eletricidade a parte da população e à central nuclear de Zaporíjia.

Ao mesmo tempo, os separatistas pró-Rússia da Transnístria, na Moldávia, afirmaram ter frustrado um ataque que Kyiv teria preparado contra os seus líderes, levantando receios de novas tensões neste território instável situado no sudoeste da Ucrânia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou as "táticas miseráveis" russas, referindo-se aos bombardeamentos que atingiram nove regiões do país e a capital, Kiev, e atingiram a infraestrutura de energia.

De acordo com o exército ucraniano, a defesa antiaérea destruiu 34 dos 81 mísseis lançados por Moscovo e quatro drones explosivos de fabrico iraniano.

A Rússia tem bombardeado regularmente, desde outubro, as principais instalações de energia da Ucrânia com mísseis e drones, pelo que milhões de pessoas têm vivido sem luz nem aquecimento.

Embora os ataques tenham diminuído nas últimas semanas, as autoridades ucranianas disseram hoje que vários mísseis disparados ao amanhecer atingiram 10 regiões no leste, sul, oeste e em Kyiv.

Leia Também: "Ataques massivos" russos foram retaliação contra incursão de Kyiv

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