O governo democrático também informou que vai trabalhar para "impor limites claros e robustos" à recolha de informações pelo setor privado, incluindo geolocalização e saúde.
"Ainda temos um longo caminho pela frente antes de todos os (norte-)americanos se sentirem confiantes quanto ao ciberespaço ser seguro para eles", disse a diretora da área, Kemba Walden, durante um fórum em linha na quinta-feira.
A estratégia codifica em muito trabalho em curso nos últimos dois anos, depois de uma série de ataques, que tiveram destaque público, de piratas informáticos a infraestruturas críticas.
Em 2021, um ataque a um oleoduto relevante causou pânico nas bombas de abastecimento, resultando em escassez de combustível na Costa Leste, e outros ataques tornaram a cibersegurança uma prioridade dos EUA.
O documento, com 35 páginas, disponibilizado no sítio da Casa Branca, estabelece os termos para melhor combater as ameaças crescentes às agências governamentais, ao setor privado, às escolas, aos hospitais e a outras infraestruturas críticas, que são atacadas frequentemente.
Nas passadas semanas, entre os alvos destes ataques estiveram a polícia federal (FBI, na sigla em Inglês) e o serviço de 'marshals' (delegados do Departamento de Justiça).
Um relatório da Forrester Research apontou para o facto de os ciberataques patrocinados por Estados terem aumentado quase 100% entre 2019 e 2022 e de a sua natureza ter mudado, com uma grande percentagem focada agora na destruição de informação e roubo de ativos financeiros. Em concreto, adiantou, as ameaças vêm sobretudo de fora: dos ladrões informáticos russos e dos piratas informáticos apoiados pelos Estados da Federação Russa, Coreia do Norte e Irão.
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