"Salvou-me a vida". Grávida descobre cancro na bexiga na 1.ª ecografia

Caso Megan necessitasse de quimioterapia, teria de escolher entre tratar o tumor com essa terapêutica, ou continuar a gravidez.

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Notícias ao Minuto
22/02/2023 16:02 ‧ 22/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

Grávida de seis semanas, a britânica Megan McQuade, de Teeside, viu o seu mundo ficar ‘de pernas para o ar’. A primeira ecografia revelou que tinha cancro na bexiga, colocando em cima da mesa a possibilidade de ter de interromper a gravidez que lhe "salvou a vida".

Há dois anos que a jovem de 29 anos e o parceiro, Michael Johnson, tentavam ter um bebé. Grávida de seis semanas, a professora primária decidiu ir ao médico, por ter notado pequenas hemorragias.

"Como mãe pela primeira vez, entrei em pânico", confessou, citada pela BBC.

A primeira ecografia mostrou que Megan tinha sombras na bexiga, pelo que foi aconselhada a procurar um especialista.

Quando regressou ao médico duas semanas depois, a jovem soube que algo de grave se passava. "O tom da senhora mudou completamente. Ela disse, ‘Acho mesmo que deveria de marcar uma consulta com o seu médico’", recordou Megan.

Pelo Natal, o casal foi informado de que a grávida poderia ter cancro.

"Todas as possibilidades inundaram a minha mente – Vou sobreviver? O que é que vai acontecer com o bebé? Foi horrível", disse.

Contudo, a "única boa notícia" é que o tumor era "muito pequeno", pelo que seria possível removê-lo e fazer uma biopsia ao mesmo tempo.

A cirurgia correu muito bem, mas o futuro do bebé era, ainda, incerto. Caso Megan necessitasse de quimioterapia, teria de escolher entre tratar o tumor com essa terapêutica, ou continuar a gravidez.

"Era a pior decisão que alguém poderia de ter de enfrentar", contou.

Duas semanas depois, Megan soube o resultado: a equipa médica conseguiu remover todo o tumor, e acreditava que não seria necessário fazer mais tratamentos.

"Ainda me emociono – foi a melhor notícia possível que me poderiam ter dado", disse a jovem, confessando crer que "tudo acontece por uma razão".

O bebé do casal deverá nascer em julho. Depois, Megan será alvo de dois outros procedimentos, de modo a verificar se continua ‘livre’ de cancro.

"O mais assustador é que não tinha sintomas nenhuns", disse, considerando que a espera por um bebé teve um propósito: avisar o casal de que algo não estava bem com a saúde de Megan.

Leia Também: Intoxicação originou doença rara que quase paralisou homem no Reino Unido

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