"A evolução do balanço à data de 17 de fevereiro de 2023 do lado das FAN (Forças Armadas da Nigéria) é apurada da seguinte forma: 17 mortos, 13 feridos, 12 desaparecidos", especifica o ministério, acrescentando que "as operações de pesquisa continuam".
Um relatório oficial anterior referia 10 mortos.
O ministério diz que cinco veículos do exército também foram "carbonizados" e "outro varrido".
O novo relatório não especifica o número de agressores mortos na resposta, mas o ministério garante que levaram "vários corpos" na sua retirada.
A França, que rapidamente condenou o ataque, apoia o Níger na sua operação Almahaou, que visa proteger a fronteira com o Mali, com 250 militares, numa "parceria de combate".
O Níger é uma das opções para a redistribuição das forças especiais francesas, expulsas do vizinho Burkina Faso em meados de janeiro pela junta de transição.
O ataque, há uma semana, ocorreu na imensa e instável região de Tillabéri, com uma área de 100 mil quilómetros quadrados, chamada zona das "três fronteiras" por ter fronteira com Níger, Burkina Faso e Mali.
Os primeiros ataques contra o exército nesta área começaram em 2010, mas intensificaram-se em 2017.
As autoridades lançaram várias vastas operações perto da fronteira com o Mali de combate ao terrorismo, em particular a operação Almahaou.
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