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Ucrânia? Rússia "mudou definitivamente de tática" e aposta em "engodos"

Moscovo passou a usar mísseis sem explosivos como "engodo" e lançando balões para enganar as defesas aéreas da Ucrânia, alegou Mykhailo Podolyak.

Ucrânia? Rússia "mudou definitivamente de tática" e aposta em "engodos"
Notícias ao Minuto

19:07 - 16/02/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial de Volodymyr Zelensky, considerou, numa entrevista à Associated Press, que a Rússia "mudou definitivamente de tática" no contexto da guerra da Ucrânia, tendo passado a usar mísseis sem explosivos como "engodo" e lançando balões para enganar as defesas aéreas da Ucrânia.

O objetivo passa por, explicou a mesma fonte, dominar os sistemas de defesa aérea da Ucrânia, que passam assim a ter demasiados alvos com que se preocupar. "Querem sobrecarregar o nosso sistema antiaéreo para terem uma oportunidade extra de atingir as nossas infraestruturas", elaborou, a este propósito.

A estratégia está a ser adotada numa altura em que as tropas russas enfrentam uma "falta de mísseis", o que forçou as forças armadas do país a efetivarem uma mudança na sua estratégia.

Neste momento de maiores dificuldades logísticas para as tropas do Kremlin, alegou Podolyak, as mesmas estão a usar, alternadamente, mísseis mais antigos da era soviética com outros mais "novos", que "têm algum valor".

O conselheiro presidencial da Ucrânia apontou ainda que a Rússia está ainda a usar "balões de ar especiais" no contexto da sua nova estratégia, ainda que não tenha entrado em detalhes acerca do alegado propósito dos mesmos.

Desde o princípio da invasão, a 24 de fevereiro, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar o país a fazer face à investida da Rússia. O país invasor, por sua vez, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

A guerra na Ucrânia tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Acordos de paz? Zelensky recusa-se a abdicar de quaisquer territórios

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