Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou, esta terça-feira, estar na corrida à Casa Branca. A republicana enfrentará, assim, o antigo presidente daquele país, Donald Trump, que anunciou a sua recandidatura à presidência, em novembro.
"Fiquem entusiasmados! Está na hora de uma nova geração de líderes. Vamos a isso!", escreveu Haley, na rede social Twitter, ao divulgar o vídeo promocional da sua campanha às presidenciais de 2024.
O seu programa eleitoral será divulgado na quarta-feira, durante um comício em Charleston, na Carolina do Sul, segundo a agência Reuters.
Get excited! Time for a new generation.
— Nikki Haley (@NikkiHaley) February 14, 2023
Let’s do this! 🇺🇸 pic.twitter.com/BD5k4WY1CP
"A China e a Rússia estão em marcha. Todos pensam que podemos ser intimidados. Deveriam saber uma coisa sobre mim: não suporto 'bullies'. E quando pontapeias de volta, dói mais se estiveres de saltos altos", disse.
Se for eleita nas presidenciais de 2024, Haley será a primeira mulher presidente dos EUA e a primeira inquilina da Casa Branca de ascendência indiana.
Haley já tinha sido a primeira mulher a tornar-se governadora da Carolina do Sul, cargo ao qual chegou com apenas 38 anos.
Filha de imigrantes indianos, Haley cresceu a ouvir insultos racistas numa pequena cidade da Carolina do Sul, dizendo que essa condição teve um forte impacto na sua formação política.
Haley já conseguiu reunir apoios de peso para a sua candidatura, incluindo do atual governador da Carolina do Sul, Mark Sanford, e da ex-governadora do Alasca Sarah Palin.
Nas primárias Republicanas de 2016, Haley foi uma das primeiras apoiantes do senador da Florida Marco Rubio, mas acabou a apoiar o senador do Texas, Ted Cruz, antes de se juntar à fileira de apoiantes de Trump.
De notar que outros possíveis candidatos republicanos já surgem no horizonte, como o governador da Florida, Ron DeSantis, ou o ex-vice-presidente norte-americano Mike Pence, ambos ex-aliados de Trump, que agora estão de costas voltadas por diferentes razões.
Do lado democrata, também o atual presidente, Joe Biden, que derrotou Trump em 2020, já informou que tenciona recandidatar-se em 2024, mas salientou que tal será o resultado de uma "decisão familiar" que deverá ser tomada "no início do próximo ano".
[Notícia atualizada às 15h09]
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