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"Não assassinarei Zelensky". A promessa de Putin a Bennett

Durante a sua curta mediação da guerra, Bennett assinalou ainda que Putin desistiu da sua intenção de desmilitarizar a Ucrânia, e que Zelensky prometeu não se juntar à NATO.

"Não assassinarei Zelensky". A promessa de Putin a Bennett
Notícias ao Minuto

12:08 - 05/02/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

O antigo primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, revelou, numa entrevista divulgada no sábado, ter levado o presidente russo, Vladimir Putin, a prometer que não assassinaria o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Intermediário nas primeiras semanas do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, Bennett foi dos primeiros líderes ocidentais a visitar o chefe de Estado russo em Moscovo, em março do ano passado. Em cinco horas de entrevista, publicada no sábado, o antigo chefe do Governo de Israel revelou ter questionado Putin quanto à sua intenção de matar Zelensky, assegurando que o levou a prometer que não o faria.

“Perguntei, ‘O que é isto? Está a planear matar Zelensky?’. E ele disse, ‘Não matarei Zelensky’. E depois eu disse-lhe, ‘Tenho de perceber se me está a dar a sua palavra de que não assassinará Zelensky’. Ele disse, ‘Não assassinarei Zelensky’”, relatou Bennett, citado pela Associated Press.

Depois desta promessa, o ex-primeiro-ministro terá ligado ao líder ucraniano, para o informar de que Putin não o mataria, “com 100% de certeza”.

Durante a sua curta mediação da guerra, Bennett assinalou ainda que Putin desistiu da sua intenção de desmilitarizar a Ucrânia, e que Zelensky prometeu não se juntar à NATO.

Recorde-se que Naftali Bennett anunciou, em junho, que não se recandidataria às eleições, após a dissolução do parlamento de Israel.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram 7.068 civis desde o início da guerra e 11.415 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

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