"Sinto os meus olhos a arder". Poluição não dá tréguas em Banguecoque

A OMS estima que, anualmente, ocorram 4,2 milhões de mortes prematuras devido à exposição à poluição atmosférica.

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© REUTERS/Athit Perawongmetha

Notícias ao Minuto
02/02/2023 23:38 ‧ 02/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Poluição

A poluição atmosférica em Banguecoque, na Tailândia, bem como noutras províncias vizinhas, continua sem dar tréguas e ultrapassou mesmo os níveis de segurança esta quinta-feira, reporta a Reuters.

Tal facto motivou as autoridades a recomendarem aos cidadãos para que ficassem em casa e evitassem a prática de exercício ao ar livre.

De facto, a concentração de PM2,5 (partículas em suspensão na atmosfera que têm sido associadas a doenças e a mortes causadas por doenças cardíacas ou pulmonares) estava, esta quinta-feira, 14 vezes acima do nível recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em causa está um valor que se tornou, assim, no sexto maior do mundo, segundo a IQAir, uma plataforma suíça de rastreio da qualidade do ar. Veja, na galeria acima, algumas imagens captadas em Banguecoque, que ilustram o fenómeno.

"Sinto os meus olhos a arder. Mal consigo ver quando tenho de andar de mota contra o vento", explicou à Reuters Kanjanaporn Yampikul, um motociclista de 51 anos que realiza transporte de passageiros. Outros residentes queixaram-se, por sua vez, de falta de visibilidade e de dificuldades respiratórias.

Sobre esta realidade, o departamento de controlo da poluição do país explicou que as "condições meteorológicas inalteradas" estavam a exacerbar as emissões de gases dos veículos e a ocorrência de incêndios sazonais em terrenos agrícolas.

A OMS estima que, anualmente, ocorram 4,2 milhões de mortes prematuras devido à exposição à poluição atmosférica.

Veja as imagens na galeria acima.

Leia Também: Poluição do ar pode aumentar risco de ansiedade e depressão, diz estudo

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