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Guiné. Cassamá pede "maior atenção" da CEDEAO na fiscalização de eleições

O líder do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, defendeu hoje a necessidade de uma maior atenção dos deputados da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) nos processos eleitorais nos 15 países que compõem a organização.

Guiné. Cassamá pede "maior atenção" da CEDEAO na fiscalização de eleições

Cassamá falava na abertura, em Bissau, da primeira reunião do ano 2023 do parlamento da CEDEAO que já vai na sua quinta legislatura, iniciada em março de 2020 e prevista terminar em março de 2024.

Perante os 115 deputados que compõem o parlamento da CEDEAO, que se reúne pela primeira vez na Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá exortou aquela instituição a prestar "maior atenção" aos processos eleitorais nos países membros da comunidade.

"Entendo que o parlamento deve prestar maior atenção aos processos eleitorais nos Estados-membros, porque as eleições devem ser um marco positivo para as nossas democracias e não fator de crise e de divisão no seio da sociedade", afirmou o líder do parlamento guineense.

Cipriano Cassamá defendeu que o parlamento da CEDEAO "não pode continuar apenas a integrar e diluir-se" nas missões de observação eleitoral, fator que, disse, impede aquela instância de ter a sua autonomia a partir da qual poderia elaborar o seu próprio relatório de observação de eleições a submeter aos deputados da comunidade.

Vários dos 15 Estados-membros da CEDEAO devem realizar eleições legislativas e presidenciais entre 2023 e 2025.  

A Guiné-Bissau, por exemplo, tem as legislativas marcadas para 04 de junho e as presidenciais previstas para 2025. A Nigéria, maior potência da comunidade, tem marcadas as eleições gerais para 25 de fevereiro.

Cipriano Cassamá não faz parte dos cinco deputados que a Guiné-Bissau tem no parlamento da CEDEAO.

Cabo Verde, Benim, Guiné-Bissau, Gâmbia, Libéria, Serra Leoa e Togo têm cinco deputados cada no parlamento da CEDEAO, enquanto Burkina Faso, Guiné-Conacri, Mali, Níger e Senegal contam com seis parlamentares cada.

A Costa do Marfim tem sete, Gana oito e a Nigéria tem 35 deputados, cooptados diretamente dos parlamentos dos respetivos países, um exercício que Cipriano Cassamá volta a exortar no sentido de ser mudado, para permitir que os deputados sejam escolhidos de forma direta, "através do escrutínio independente", disse.

A reunião do parlamento da CEDEAO deve decorrer até ao próximo dia 03 de fevereiro.

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