Mais de 40 detidos para interrogatório após ataque em Jerusalém
"A polícia prendeu 42 suspeitos para interrogatório, alguns deles da família do terrorista", bem como moradores do seu bairro", referiu a polícia israelita em comunicado, citado pela agência France Press. O atirador, segundo a polícia, tinha 21 anos.

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Mundo Jerusalém
Foram detidas 42 pessoas na sequência de um tiroteio que aconteceu, na sexta-feira, no interior de uma sinagoga no bairro de Neve Yaakov, em Jerusalém, que provocou a morte de, pelo menos, sete pessoas e várias outros feridos.
"A polícia prendeu 42 suspeitos para interrogatório, alguns deles da família do terrorista", bem como moradores do seu bairro", referiu a polícia israelita em comunicado, citado pela agência France Press.
O atirador, que tinha sido alvejado e morto pela polícia, sabe-se agora, segundo as autoridades, que tinha 21 anos.
O serviço de emergência de Israel, o Magen David Adom, anunciou que dois dos feridos estavam em estado crítico, um está em estado grave, outro em estado "moderado a sério" e o quadro clínico do quinto ferido é considerado leve.
A polícia israelita declarou o atirador como "terrorista".
O ataque surge um dia depois de o exército israelita ter morto nove palestinianos em operações em Jenin, na Cisjordânia. Um décimo cidadão palestiniano foi morto em Jerusalém.
Por consequência, esta sexta-feira ficou marcada por protestos pelos palestinianos na Faixa de Gaza contra a ocupação de Israel. Durante a noite passada, foram também lançados 'rockets' a partir do pequeno enclave, mas foram intercetados pela defesa antiaérea israelita.
Este é um dos mais graves ataques em Israel. Segundo os dados do ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, é o maior número de mortos em vários anos, com o maior ataque dos últimos anos a ser registado em Bne Brak, a 29 de março de 2022, no qual morreram cinco pessoas.
A polícia israelita já anunciou que o suspeito é de nacionalidade palestiniana e declarou o ataque como "sério", e as autoridades palestinianas ainda não comentaram o incidente.
Em 2022, morreram mais de 150 palestinianos devido a ações policiais pelas forças de segurança israelitas, sendo esse um dos anos mais mortíferos para o povo palestiniano nas zonas ocupadas por Israel. Do lado israelita, morreram cerca de 20 pessoas em ataques palestinianos.
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