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França condena "terrível ataque terrorista" em Jerusalém Oriental

A França condenou esta sexta-feira o "terrível ataque terrorista" em Jerusalém Oriental, onde um tiroteio junto a uma sinagoga resultou em pelo menos sete mortos, referiu em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

França condena "terrível ataque terrorista" em Jerusalém Oriental
Notícias ao Minuto

23:37 - 27/01/23 por Lusa

Mundo França

"Este ataque contra civis, no momento da oração, e no dia em que se assinala o dia internacional da Memória do Holocausto, é particularmente desprezível", sublinhou a diplomacia francesa.

"Num contexto de tensões crescentes, pedimos a todas as partes que evitem ações que possam alimentar a espiral de violência", sublinhou ainda o governo francês no comunicado.

O ataque ocorreu às 20h15 (18h15 em Lisboa), numa rua perto da sinagoga em Neve Yaacov, um bairro de assentamento judeu em Jerusalém Leste, parte da Cidade Santa anexada por Israel, referiu a polícia em comunicado.

A polícia adiantou que o atirador, um palestiniano de 21 anos residente em Jerusalém Leste, foi morto a tiro por agentes, depois de ter fugido num carro.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, revelou que realizou uma avaliação de segurança e decidiu por "ações imediatas", acrescentando que vai convocar o seu gabinete de segurança no sábado à noite, para discutir uma nova resposta.

Netanyahu, que falou desde a sede da polícia nacional de Israel, recusou-se a entrar em detalhes, mas disse que Israel agiria com "determinação e compostura", instando também a população a não fazer justiça com as próprias mãos.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o governo dos Estados Unidos também já condenaram "veementemente" o ataque armado.

Por outro lado, o ataque foi comemorado quer na Cisjordânia ocupada, quer na Faixa de Gaza, onde as pessoas dispararam armas para o ar, buzinaram e distribuíram doces.

Este incidente ocorre durante uma escalada do conflito israelo-palestiniano, um dia depois de operações israelitas na Cisjordânia e Gaza, que resultaram em dez mortos, nove destes durante uma incursão militar no campo de refugiados de Jenin, segundo a Autoridade Palestiniana.

Leia Também: António Guterres condena "veementemente" ataque a sinagoga em Jerusalém

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