A agência noticiosa oficial iraquiana INA relatou que "o Tribunal Central de Apelação de Bagdade condenou 14 criminosos terroristas pelo crime de participação no massacre de Camp Speicher em 2014".
O tribunal considerou os acusados culpados por "participarem no massacre", e por "matarem, por motivos terroristas, mais de 1.700 recrutas na base militar na província de Salah al Din" no norte do Iraque, acrescentou a agência, citando um comunicado da justiça iraquiana.
Na nota, o tribunal explicou que a sentença "contra os agressores terroristas se baseia nas disposições do artigo 4.º da lei antiterrorismo de 2005".
O massacre do Camp Speicher, em 12 de junho de 2014, ocorreu depois do grupo extremista EI ter tomado o controlo da cidade de Tikrit (norte), onde os 'jihadistas' capturaram mais de um milhar de cadetes da força aérea iraquiana e dispararam sobre eles, atirando depois os corpos ao rio Tigre.
De acordo com várias estimativas, entre 1.000 e 1.700 recrutas foram executados, e só uma pequena parte dos que se encontravam na base militar conseguiu escapar ao massacre.
Nos últimos anos, os tribunais iraquianos condenaram à morte numerosos combatentes do grupo terrorista, que entre 2014 e 2017 controlou grandes áreas do norte e centro do Iraque.
Leia Também: Parlamento alemão reconhece genocídio contra minoria yazidi pelo EI