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Imigrantes que trabalharam no Mundial enfrentam deportação após protestos

Em causa estão cerca de 400 ex-trabalhadores. No total, terão sido afetadas por volta de mil pessoas, oriundas do sudeste asiático, África e Médio Oriente.

Imigrantes que trabalharam no Mundial enfrentam deportação após protestos
Notícias ao Minuto

17:05 - 24/01/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Qatar

Cerca de 400 imigrantes, no Qatar, poderão enfrentar a deportação depois de verem os seus contratos com empresas de segurança, que trabalharam no Mundial deste ano, acabar precocemente.

A informação é avançada pelo Telegraph, que explica que esta ação decorre após cerca de mil manifestantes terem saído à rua, no domingo, contra as demissões em massa que aconteceram depois do torneio, em Doha.

De acordo com a publicação, estes responsáveis trabalhavam em locais destinados aos média e outras zonas importantes.

Os protestos terão sido o culminar de uma disputa que envolveu estes trabalhadores, demitidos em dezembro, antes de os seus contratos terminarem. A publicação adianta que face a estes despedimentos, os profissionais ficaram sem três salários previstos nos contratos, bónus e também sem alojamento.

A empresa em causa é a Stark Security Services, que têm sede em Doha. Os cerca de 400 ex-funcionários terão alugado autocarros para os levarem até às sedes, onde a polícia foi chamada e terá feito algumas detenções. Testemunhas citadas pelo jornal britânico Telegraph explicaram que os manifestantes terão sido escoltados até às instalações onde estavam para recolher o que lhes pertencia, presumivelmente antes de se dar início ao processo de deportação.

De acordo com a publicação britânica foi até contratado um advogado, antes da manifestação, por forma a que o caso fosse ouvido no Supremo Tribunal do país, mas esse terá sido um plano que falhou.

Os trabalhadores serão, sobretudo, homens do sudeste asiático, África e Médio Oriente. Trabalhadores do Telegraph terão também visto fotografias, no final do ano passado, com listas de nomes afixados na zona residencial para trabalhores Barwa Al Baraha, em Doha. Nos documentos estava, segundo a publicação, uma "desmobilização" para centenas de trabalhadores a 19, 20 e 22 de janeiro.

Apesar de terem ficado sem direito ao alojamento, os ex-funcionários das empresas ter-se-ão mantido no local, havendo atualmente cerca de 100 trabalhadores ainda no sítio.

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