Bobbi ganhou coleção de insetos com o seu nome em Yale. Tem 9 anos

A criança, de Nova Jersey, nos Estados Unidos já era conhecida depois de um dos seus vizinhos ter chamado a polícia. A família acusou-o de preconceito racial.

bobbi wilson

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Notícias ao Minuto
19/01/2023 15:14 ‧ 19/01/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Estados Unidos

Uma criança doou a sua coleção de Lycorma delicatula - uma espécie de insetos - à Universidade de Yale, nos Estados Unidos (EUA), depois de a sua paixão pelos invertebrados já ter feito algumas manchetes o ano passado. Bobbi Wilson, de nove anos, vai ainda ter uma cerimónia em sua honra no Museu Peabody, pertencente à universidade.

Tudo começou com uma visita ao museu, durante a qual a criança constatou que - entre as 1.5 milhões de invertebrados que estão representados -, não havia esta espécie. 

Depois da visita, a criança enviou para  o museu vários destes animais que tinha matado em novembro passado, sendo estes agora a única coleção desta espécie - que ganhou o nome de Bobbi. 

O departamento de estudo de insetos não costuma ter cerimónias para honrar todos os colecionadores, no entanto, os responsáveis explicaram que esta é uma situação diferente, em que se justificava assinalar o momento. "Ficámos todos tão comovidos com esta história que a comunidade Yale fez com que este evento acontecesse", justificaram.

E qual é o outro lado da história?

A visita de Bobbi Wilson aconteceu na sequência de um episódio que aconteceu em outubro passado, no estado norte-americano de Nova Jérsia, onde Bobbi mora. De acordo com as publicações norte-americanas, as autoridades foram chamadas até à casa da criança, onde esta estava a matar insetos no seu jardim - da espécie Lycorma delicatula -, por forma a ver-se livre da espécie invasora, que pode ser confundida com borboletas ou traças.

Segundo a imprensa, as autoridades foram chamadas por um vizinho, que disse aos agentes que estava assustado porque "uma mulher negra pequena" estava a pulverizar alguma coisa no passeio e nas árvores - era Bobbi, que estava a desinfestar o local com uma solução natural criada por ela.

A família não se manteve calada e acusou o vizinho de preconceitos raciais. A história chegou a outras partes dos EUA, incluindo ao estado de Connecticut, onde uma professora de Saúde Pública da universidade de Yale estava, acabando por convidar Bobbi e a irmã para visitarem o local, e conhecerem alguns cientistas.

“Uma parte da minha pesquisa concentra-se em empoderar e possibilitar que raparigas negras lutem o racismo e desigualdade de género. Soube da história de Bobbi, foi pessoal para mim e eu queria fazer tudo ao meu alcance para garantir que essa memória ruim fosse substituída por uma um bom", explicou.

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