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Gomas de canábis com sabor? Nova Iorque alerta pais de marketing ilícito

Agora que as lojas de canábis proliferam nos EUA, as preocupações estão a aumentar relativamente à comercialização de canábis aromatizada que, segundo os especialistas, pode atrair crianças a consumir produtos rotulados como “manga maluca”, “limão louco” e “sonho de pêssego”.

Gomas de canábis com sabor? Nova Iorque alerta pais de marketing ilícito
Notícias ao Minuto

15:04 - 19/01/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Canábis

Um mês depois da primeira loja de canábis para uso recreativo ter sido inaugurada em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América (EUA), agora surgem críticas ao marketing para a venda de produtos, como gomas com sabor, direcionado para as crianças.

Durante décadas, os defensores da saúde repreenderam a indústria do tabaco por comercializar produtos nocivos de nicotina para crianças, resultando em mais cidades e estados, como Nova Iorque, proibindo produtos de tabaco com sabor, incluindo cigarros eletrónicos.

Agora que as lojas de canábis proliferam em todo o estado, as mesmas preocupações estão a aumentar relativamente à comercialização de canábis aromatizada que, segundo os especialistas, pode atrair crianças a consumir produtos rotulados como “manga maluca”, “limão louco” e “sonho de pêssego”.

“Devemos aprender com a forma como olhamos para a nicotina, e eu, certamente, defenderia que deveríamos ter uma preocupação semelhante com os produtos de canábis em termos de apelo aos jovens”, referiu Katherine Keyes, professora de epidemiologia da Universidade de Columbia, nos EUA, citada pela agência Associated Press esta quinta-feira, que estudou o aumento do uso de canábis entre os jovens.

Keyes acrescentou que as políticas de saúde pública devem ser repensadas e acompanhadas por uma indústria e um mercado que está a expandir-se e evoluir rapidamente.

Nova Iorque, que legalizou a canábis recreativa em março de 2021, proíbe o marketing e a publicidade “destinados, de alguma forma, a atrair crianças ou outros menores”.

No entanto, ainda não adotou oficialmente regras sobre rotulagem, embalagem e publicidade que possam proibir desenhos animados e cores fluorescentes. Além disso, as representações de alimentos, doces, refrigerantes, bebidas, biscoitos ou cereais nas embalagens, podem atrair pessoas com menos de 21 anos, segundo a professora.

“Os consumidores precisam de estar cientes e os pais precisam de estar cientes”, denotou Lyla Hunt, vice-diretora de saúde pública, alertando para o caso de verem produtos idênticos a outros produtos comumente comercializados para crianças, que entendam que “é um produto do mercado ilícito”.

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