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Menina de 6 anos com cancro raro responde de forma positiva a tratamento

Apesar dos efeitos secundários da terapêutica, Dulcie, que vive com um neuroblastoma de estadio 4, continua "atrevida", mantendo um "sorriso que ilumina qualquer lugar".

Menina de 6 anos com cancro raro responde de forma positiva a tratamento
Notícias ao Minuto

14:36 - 05/01/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Reino Unido

Dulcie, de seis anos, foi a primeira no Reino Unido a receber um novo tratamento contra o cancro raro com que foi diagnosticada, em dezembro de 2021. A menina de Lawley, em Telford, estará a responder de forma positiva à terapêutica, apesar dos efeitos secundários.

Depois de ter sido diagnosticada, a 8 de dezembro de 2021, Dulcie passou por três tratamentos de quimioterapia, assim como transfusões de sangue, recolha de células estaminais, e ainda uma cirurgia para remover um tumor de 1,2 quilos do abdómen. O neuroblastoma de estadio 4 deixou, contudo, de responder aos tratamentos, razão pela qual a menina foi integrada num estudo do Leeds Children's Hospital, que envolve o uso de um anticorpo recentemente desenvolvido e um estimulante que leve o corpo de Dulcie a combater o cancro. Até agora, os resultados são promissores, segundo o médico Martin Elliott, citado pela BBC.

"Ela foi reavaliada após a segunda ronda e a medula óssea estava a clarear […] e os pontos de cancro no seu corpo estavam a diminuir", disse a mãe, Debra, ao mesmo meio.

Apesar dos efeitos secundários, Debra assegurou que Dulcie continua “atrevida”, mantendo um “sorriso que ilumina qualquer lugar”.

“Disse ao meu marido que, mesmo que tivéssemos de comer torradas com feijão e viver numa caixa de cartão, se tivermos a Dulcie connosco, é tudo o que importa. Ela é a nossa vida”, confessou.

A comunidade tem também dado o seu apoio à menina, concedendo o “empurrão” que a família necessitava.

“Se o tratamento for bem sucedido no controla da doença, Dulcie será alvo de tratamentos padrão, incluindo quimioterapia, transplante de células estaminais e radioterapia", disse o médico.

Debra, no entanto, mantém-se apreensiva. “Ninguém nos pode dar os números da lotaria e é imprevisível. É essa a parte que me assusta”, admitiu.

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