Este órgão judicial anunciou o início do julgamento através de uma nota no seu 'site' oficial, onde especificou que as audiências preliminares começarão naquele dia.
O julgamento também terá início para os opositores Olga Kovalkova, Sergei Dilevski, Maria Moroz e Pavel Latushko.
A ativista política Svetlana Tijanovskaya foi candidata presidencial nas eleições de agosto de 2020, mas Lukashenko, que governa o país desde 1994, proclamou-se vencedor, com 80% dos votos, apesar dos atos fraudulentos denunciados pela oposição.
Todos estes opositores encontram-se atualmente fora da Bielorrússia, embora tenham sido chamados para testemunhar.
Em 16 de dezembro, o Ministério Público da Bielorrússia tinha entrado com uma ação judicial contra todos estes políticos e ativistas.
O país sofreu uma forte onda de protestos após as eleições presidenciais de 2020, que ficaram marcados pela violência policial, segundo várias organizações não-governamentais (ONG), como o uso de gás lacrimogéneo, balas de borracha e outras medidas similares para dispersar os manifestantes.
As autoridades biolorrussas acusaram sempre forças externas de organizar e controlar os protestos, acusando países ocidentais como os Estados Unidos de interferir nos assuntos internos do país.
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