Em dezembro de 2018, Alyssa Zebrasky, natural do Ohio, nos Estados Unidos, viu uma foto sua, após ser detida por furto e posse de droga, tornar-se viral devido ao facto de ter a cara coberta de tatuagens. Agora, a mulher volta a ser notícia, tudo porque está a passar por uma transformação para remover a tinta do rosto.
Sublinhe-se que Alyssa tinha a testa coberta com uma teia de aranha, juntamente com um desenho de uma caveira, inspirado no Dia dos Mortos, que lhe cobria praticamente todo o rosto. Além de ser notícia em 2018, poucos meses depois, em abril de 2019, voltava à imprensa porque havia voltado a ser detida.
Três anos depois, a mulher parece ter mudado de vida e está no caminho para mudar também de imagem. Além de concluir um programa de reabilitação, submeteu-se a um intenso tratamento a laser para remover as tatuagens, que tinha feito durante um relacionamento, para que pudesse ser aceite num gangue ao qual pertencia o ex-namorado.
Segundo a imprensa norte-americana, para este processo a mulher contou com a ajuda de uma instituição de caridade no Texas, que ajuda as pessoas a remover arte corporal indesejada para começar de novo sem estigmas.
Esta jornada tem sido partilhada por Alyssa nas redes sociais, onde fala sobre todo o processo e onde admite sentir-se "desapontada" ao olhar para as fotografias que ficaram virais.
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Alyssa que remover as tatuagens não só para esquecer um relacionamento que foi tóxico, mas também numa procura para se sentir "normal".
"Entro numa loja e as pessoas olham-me. Isso deixa-me desconfortável”, disse, de acordo com um testemunho divulgado no site da clínica onde está a passar pelo tratamento.
Para limpar o rosto, Alyssa precisará de pelo menos 12 sessões, de 20 minutos.
As tatuagens nas bochechas já foram removidas, mas falta ainda a tinta ao redor da boca e concluir o processo na testa, que é doloroso, segundo a própria.
Alyssa espera que esta experiência possa ajudar outras pessoas numa situação semelhante.
“Por muito tempo, senti que não era livre. Como se tivesse que viver de uma certa maneira por causa das coisas que estavam a acontecer na minha vida (...) Agora, sinto que não preciso mais de viver assim. Eu posso apenas viver a minha vida – finalmente estou livre", notou.
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